Um paciente em tratamento contra a dependência das drogas ou álcool espera e necessita encontrar um pai forte, uma mãe forte e uma esposa ou companheira mais forte ainda. Familiares que saibam lhe impor limites e que saibam o momento de dizer não, são fundamentais para o êxito do tratamento, desde o momento da internação até o pós-tratamento.
Familiares frágeis, que não possuem pulso firme, sem dúvida alguma favorecem a volta ao uso das drogas mesmo aos dependentes que concluíram seus Tratamentos Convencionais ou Tratamentos Fitoterápicos (Ibogaína). É perfeitamente possível ser amoroso e ainda assim ter pulso firme. Sabemos que não é um equilíbrio fácil para todos, mas é preciso alcançá-lo.
A situação se agrava muito quando há uma quebra no tratamento. Vencidos por chantagens normalmente emocionais, familiares dão as mais variadas desculpas para interromper o tratamento em curso, acreditando em falsas promessas, em apelos chorosos, em “novas juras” já realizadas e nunca cumpridas, retiram seus entes queridos do tratamento e esperam fervorosamente por um milagre, que no fundo, sabem que não acontecerá.
Os argumentos mais usados pelos familiares que observamos nestes longos anos de vivência e aprendizado na área, estão descritos abaixo a partir de experiências com centenas e centenas de pessoas.
- “Temos uma viagem e não podemos prorrogá-la”;
- “A filha ou filho pequeno não aguenta mais de saudades do pai”;
- “O paciente tem que ir a um casamento ou evento importante”;
- “O paciente tem que assinar alguns documentos urgentes”;
- “Eu vou tirar, mas se ele voltar a usar eu retorno com ele”;
- “Vou dar mais uma chance a ele, eu disse que é a última”;
- “Apenas alguns dias a menos ou a mais não vão fazer diferença”;
- “Ele está me pedindo o tempo todo para ir embora, eu darei mais uma oportunidade”;
- “Aqui em casa estão faltando várias coisas e ele é quem cuida dessa área e sustenta a casa”;
- “A esposa está com muitas saudades”;
- “O hospital é muito rígido, inclusive com os familiares, tem regra pra tudo, assim não da”;
- “Não estamos mais conseguindo pagar as despesas dele e o hospital não é barato”;
- “Por mim ele ficava internado, mas a... (mãe, esposa, filha, pai ou outro membro da família) é que não quer”;
- “Vamos nos mudar de cidade, aí não tem o que fazer”;
- “Temos um membro da família muito doente e ele precisa ir para lá; essa pessoa pergunta por ele”;
- “Não vai adiantar ele ficar internado 10 ou 20 dias a mais, isso não vai fazer diferença”;
- “Todos aqui em casa darão a maior força para ele, estamos juntos e unidos, ele não vai voltar a usar”;
- “Ele precisa prestar um concurso, começar os estudos com urgência”;
- “Ele tem uma audiência, e não pode perder”;
- “Agora ele sabe que eu tenho coragem de internar, e se ele voltar a usar eu já o interno novamente”;
Estes são apenas alguns dos argumentos mais utilizados para retirar seu familiar do tratamento e infelizmente a lista é enorme. Se alguns deste argumentos lhe passa ou passou em mente, entenda que você está cometendo um enorme erro, contribuindo para um tratamento fracassado e para a recaída do dependente. Ao iniciarmos um tratamento, realizamos um planejamento de cada passo, de cada etapa que será executada e vencida, para que na conclusão aconteça a real reabilitação da dependência química ou alcoolismo.
Interromper o tratamento é como uma pessoa que se prepara para correr uma maratona e ao estar se vestindo não amarra os calçados, ele correrá, mas em algum momento tropeçará nos cadarços e irá ao chão.
Quem não deseja ou não pode e submeter a internações longas, a melhor opção atualmente é o Tratamento com Ibogaína
A taxa média de eficácia da Ibogaína para tratamento de dependentes químicos e alcoólatras é de até 90%, que é altíssima, principalmente se lembrarmos de que, além de ser uma doença gravíssima, as taxas de sucesso dos tratamentos tradicionais são menores.
Pacientes tratados com ibogaína no brasil afirmam, em sua maioria que, depois de usar ibogaína, nunca mais tiveram vontade de usar drogas. O tratamento faz com que os dependentes percam a fissura de usar drogas, fazendo com que tenham apenas a lembrança dos tempos e que a desaprovem.
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